quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Amor e Amizade

Perguntei a um sábio a diferença que havia
entre amor e amizade, ele me disse essa verdade:

O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura.

O Amor nos dá asas, a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho, na Amizade, compreensão.

O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira.

Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a  Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração.

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-12.
Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.' Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saí à praça pública e dizei: Até o pó da vossa cidade, que se pegou aos nossos pés, sacudimos, para vo-lo deixar. No entanto, ficai sabendo que o Reino de Deus já chegou.'» «Digo-vos: Naquele dia haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pedido de demissão

 
Venho por meio deste, apresentar oficialmente meu pedido de demissão da categoria dos adultos.

Resolvi que quero voltar a ter as responsabilidades e as idéias de uma criança de oito anos no máximo.

Quero acreditar que o mundo é justo e que todas as pessoas são honestas e boas.

Quero acreditar que tudo é possível.

Quero que as complexidades da vida passem desapercebidas por mim e quero ficar encantada com as  pequenas maravilhas deste mundo.

Quero de volta uma vida simples e sem complicações.

Cansei dos dias cheios de computadores que falham, montanha de papeladas, notícias deprimentes, contas a pagar, fofocas, doenças e necessidade de atribuir um valor monetário a tudo o que existe.

Não quero mais ter que inventar jeitos para fazer o dinheiro chegar até o dia do próximo pagamento.

Não quero mais ser obrigada a dizer adeus ás pessoas queridas e, com elas, à uma parte da minha vida.

Quero ter a certeza de que Deus está no céu e de que, por isso, tudo está direitinho nesse mundo.

Quero viajar ao redor do mundo no barquinho de papel, que vou navegar numa poça deixada pela chuva.

Quero jogar pedrinhas na água e ter tempo para olhar as ondas que elas formam.

Quero achar que as moedas de chocolate são melhores do que as de verdade, porque podemos comê-las e ficar com a cara toda lambuzada.

Quero ficar feliz quando amadurecer o primeiro caju, a primeira manga ou quando a jabuticabeira  ficar pretinha de frutas.

Quero poder passar as tardes de verão à sombra de uma árvore, construindo castelos no ar  e dividindo-os com meus amigos.

Quero voltar a achar que chicletes e picolés são as melhores coisas da vida.

Quero que as maiores competições  em que eu tenha de entrar sejam um jogo de bola de gude ou uma pelada.

Quero voltar ao tempo em que tudo o que eu sabia era o nome das cores, a tabuada, as cantigas de roda, a "Batatinha quando nasce..." e a "Ave Maria"  e que isso não me incomodava nadinha,  porque eu não tinha a menor idéia de quantas coisas eu ainda não sabia.

Quero voltar ao tempo em que se é feliz,  simplesmente porque se vive  na bendita ignorância da existência de coisas  que podem nos preocupar ou aborrecer.

Quero acreditar no poder dos sorrisos,  dos abraços, dos agrados, das palavras gentis, da verdade,  da justiça, da paz, dos sonhos,  da imaginação, dos castelos no ar e na areia.

Quero estar convencida de que tudo isso...  vale muito mais do que o dinheiro!

A partir de hoje, isso é com vocês,  porque eu estou me demitindo da vida de adulto.

Demita-se você também dessa sua vida chata de adulto, mandando esta mensagem para todos os seus amigos, principalmente os mais sérios e preocupados.

NÃO TENHA MEDO DE SER FELIZ!!!

Evangelho segundo S. João 1,47-51.

Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: 'Vi-te debaixo da figueira'? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.» 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amigo é coisa pra se guardar...


 Um filho pergunta à mãe: 
 - Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
 - Claro, mas o que ele tem?
 O filho, com a cabeça baixa, diz: 
 - Tumor no cérebro. 
 A mãe,  furiosa, diz:
 -E você  quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
 O filho lhe dá as costas e vai... 
 Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo: 
 - Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
 A mãe, com raiva: 
 - E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
 Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
 - Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
 '- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VIRIA!'
 
Moral da história: A amizade não se resume só em horas  boas,alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins,tristes ou alegres.

CONSERVEM SEUS AMIGOS(a)! PERDOE QUANDO PRECISAR, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO... 

Evangelho do dia

Lc 9,51-56

Como estava chegando o tempo de Jesus ir para o céu, ele resolveu ir para Jerusalém. Então mandou que alguns mensageiros fossem na frente. No caminho eles entraram em um povoado da região de Samaria a fim de prepararem um lugar para ele. Mas os moradores dali não quiseram receber Jesus porque viram que ele estava indo para Jerusalém. Quando os seus discípulos Tiago e João viram isso, disseram: 
- O senhor quer que a gente mande descer fogo do céu para acabar com estas pessoas? 
Porém Jesus, virando-se para eles, os repreendeu. Então ele e os seus discípulos foram para outro povoado. 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A arte de ser avô

Ana Clara - 26 de Setembro de 2010


Ser avô é sentir felicidade
É conhecer um amor doce, profundo,
É viver de carinho e ansiedade,
É resumir nos netos o seu mundo!

Ser avô é voltar a ser criança,
É fazer tudo pelo neto amado... 
É povoar a vida de esperança,
É reviver todinho o seu passado.

Ser mãe é dar o coração, eu creio,
Mas ser avô... que sonho abençoado!!!
É viver de ilusão, num doce enleio,
É viver no neto o amor ao filho amado!




vangelho segundo S. Lucas 9,46-50.

Veio-lhes então ao pensamento qual deles seria o maior. Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.» João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.» Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.» 

domingo, 26 de setembro de 2010

O Melhor de você

Dê sempre o melhor
E o melhor virá...
Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas...
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro...
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros...
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo...
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra...
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja...
Seja feliz assim mesmo.
O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã...
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante...
Dê o melhor de você assim mesmo.
E veja você que, no final das contas...
É entre VOCÊ e DEUS...

Nunca foi entre você e eles!


Madre Teresa de Calcutá




Evangelho segundo S. Lucas 16,19-31.

«Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino e fazia todos os dias esplêndidos banquetes. Um pobre, chamado Lázaro, jazia ao seu portão, coberto de chagas. Bem desejava ele saciar-se com o que caía da mesa do rico; mas eram os cães que vinham lamber-lhe as chagas. Ora, o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na morada dos mortos, achando-se em tormentos, ergueu os olhos e viu, de longe, Abraão e também Lázaro no seu seio. Então, ergueu a voz e disse: 'Pai Abraão, tem misericórdia de mim e envia Lázaro para molhar em água a ponta de um dedo e refrescar-me a língua, porque estou atormentado nestas chamas.' Abraão respondeu-lhe: 'Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, entre nós e vós há um grande abismo, de modo que, se alguém pretendesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo, nem tão pouco vir daí para junto de nós.' O rico insistiu: 'Peço-te, pai Abraão, que envies Lázaro à casa do meu pai, pois tenho cinco irmãos; que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.' Disse lhe Abraão: 'Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam!' Replicou-lhe ele: 'Não, pai Abraão; se algum dos mortos for ter com eles, hão-de arrepender-se.' Abraão respondeu-lhe: 'Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos.'» 

sábado, 25 de setembro de 2010

Instantes


Se eu pudesse viver novamente a minha vida...  Na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeita, relaxaria mais.

Seria mais tola ainda do que tenho sido. Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério, seria menos higiênica. Correria mais riscos, 
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres. Subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, comeria mais sorvete e menos lentilha. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. 

Claro que tive momentos de alegria.

Mas se pudesse voltar a viver trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos. Não percas o agora. Eu era uma dessas pessoas que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda chuva 
e um pára-quedas. Se voltasse a viver, 
viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalça no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo.

Evangelho segundo S. Lucas 9,43-45.

E todos estavam maravilhados com a grandeza de Deus. Estando todos admirados com tudo o que Ele fazia, Jesus disse aos seus discípulos : «Prestai bem atenção ao que vou dizer-vos: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.» Eles, porém, não entendiam aquela linguagem, porque lhes estava velada, de modo que não compreendiam e tinham receio de o interrogar a esse respeito. 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Um abraço

Sentir o nosso coração ao mesmo tempo que o de alguém a quem damos um abraço faz-nos de tal maneira bem à saúde, traz-nos uma tal paz, que até existe uma forma de tratamento chamada Terapia do Abraço.

Um bom abraço ajuda-nos a sentir as muitas dimensões do amor: a facilidade para receber e dar, a sensibilidade para o sofrimento, a disponibilidade para a alegria de se divertir e a profundidade da ternura.

Abraçar alguém é como dizer-lhe: "Olha, aqui estou para o que quiseres, de coração aberto para ti". O que implica aceitar ser rejeitado. Mal interpretado. Correr esse risco.

No entanto, só se a atitude interior, o pano de fundo a partir do qual nos relacionamos com os outros, for de lhes estender os braços e de os tocar, poderemos descobrir o valor da partilha.

Não são só as pessoas solitárias, infelizes, inseguras, que precisam ser abraçadas. Abraçar bem dá-nos saúde. Mas não se trata de abraços sociais, de conveniência, em que duas pessoas se tocam apenas por fora – portanto não se tocam -, nem de abraços de dois amantes apaixonados que um ao outro se agarram.

São abraços que acontecem porque saem cá de dentro sem que os travemos. Como expressão de um amor incondicional que nos habita – e de que não temos medo, porque o olhamos como algo que verdadeiramente nos liberta.

A intimidade que um abraço sincero oferece é a da compreensão. Da atenção. Da solidariedade. Da amizade que existe para lá da exaltação dos sentidos, apenas por ter a consistência daquilo que brota do fundo de nós mesmos e que se mantém quer faça sol quer chova.

Abraços são uma espécie de foguetes capazes de fazer despertar moribundos ou fazer levantar da cama preguiçosos. Explosões de vida. Há quem goste de os dar para reafirmar um vínculo de amizade ou qualquer outro sentimento. E são uma das melhores festas gratuitas a que toda a gente tem acesso. São abraços do fundo do coração, frequentes entre duas pessoas que, por nada pedirem uma à outra, de cada vez que se encontram recebem sempre muito – e apenas por isso são levadas a celebrá-lo.

Quando um coração se abre para outro coração, há quase sempre uma qualquer maravilha que pode acontecer. Ou, quanto mais não seja, uma sensação de paz possível, neste mundo cheio de guerras em que vivemos.

Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22.

Um dia, quando orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Responderam-lhe: «João Baptista; outros, Elias; outros, um dos antigos profetas ressuscitado.» Disse-lhes Ele: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «O Messias de Deus.» Ele proibiu-lhes formalmente de o dizerem fosse a quem fosse; e acrescentou: «O Filho do Homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, tem de ser morto e, ao terceiro dia, ressuscitar.» 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O vencedor e o perdedor

O vencedor é sempre parte da solução;
O perdedor é sempre parte do problema;

O vencedor sempre tem um plano;
O perdedor sempre tem uma desculpa;

O vencedor diz: "deixe-me ajudá-lo";
O perdedor diz: "este não é o meu trabalho";

O vencedor vê uma resposta para todo problema;
O perdedor vê um problema em toda resposta;

O vencedor vê sempre uma luz no meio da escuridão;
O perdedor vê sempre escuridão no meio de toda luz;

O vencedor diz: "é difícil mas é possível';
O perdedor diz: 'pode ser possível mas é muito difícil'.

POR TUDO ISSO, SEJA UM VENCEDOR!!!!


Evangelho segundo S. Lucas 9,7-9.

O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros, que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara. Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo. 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Amigo

É preciso ter um amigo.
Um amigo que chore pela  gente e que ria também.
Um amigo que seja sincero, sinceridade é tudo.
Um amigo que respeite e se faça respeitado.
Um amigo firme, que acredite em si mesmo antes de qualquer coisa.
Um amigo que esteja às vezes certo e às vezes errado.
Um amigo que goste, goste verdadeiramente.
Um amigo que confie e desconfie.
Um amigo quesaiba a hora certa de ferir e entenda por que foi ferido.
Um amigo que sinta nossa dor e que nos console.
Um amigo que sinta a nossa felicidade e faça parte dela.
Um amigo que compreenda e que seja compreendido.
Um amigo que seja o que ele é, sem máscaras e sem capas.
Não há necessidade de ser excelente, e sim de ser verdadeiro.
Um amigo de idéias puras e às vezes maliciosas.
Um amigo que nos deseje o bem sem olhar o que fazemos.
Um amigo que goste simplesmente, sem nenhuma intenção.
Este amigo todo o mundo procura, mas somente algumas pessoas 
sabem que ele existe.
Ele é um pedaço da gente.
Talvez seja VOCÊ.

  
 "O único prêmio da Virtude é a própria Virtude,
a única maneira de se ter um Amigo é sê-lo."

Evangelho segundo S. Lucas 9,1-6.
Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios e para curarem doenças. Depois, enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, e disse-lhes: «Nada leveis para o caminho: nem cajado, nem alforge, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. Em qualquer casa em que entrardes, ficai lá até ao vosso regresso. Quanto aos que vos não receberem, saí dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés, para servir de testemunho contra eles.» Eles puseram-se a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a Boa-Nova e realizando curas por toda a parte. 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A força de palavras simples...


Deus... 

Ajude-me sempre a dizer a verdade na presença dos fortes e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos. 

A mentira é o véu negro que envolve a vida, escondendo a felicidade, a força e a fortuna.

Se me der a força, não me tire a lucidez, companheira da verdade... 

Se me der prosperidade, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.

Nunca me tire a esperança....

E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.

Finalmente, Senhor, se eu Te esquecer, eu peço, mesmo assim, que nunca se esqueça de mim! 

Evangelho segundo S. Mateus 9,9-13.

Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu-o. Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos. Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?» Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.» 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Baleia ou sereia ?



Ontem vi um outdoor da Runner, com a foto de uma moça de biquíni e a frase: "Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou Baleia?"
Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos. Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos. Baleias amamentam. Baleias nadam por aí, singrando os mares e conhecendo lugares legais como as banquisas de gelo da Antártida e os recifes de coral da Polinésia. Baleias têm amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça. Baleias esguicham água e brincam muito. Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados. Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais. Baleias são lindas e amadas.
Sereias não existem.
Se existissem viveriam em crise existencial:
"Sou um peixe ou um ser humano?"

Runner, querida, prefiro ser
 baleia !

Evangelho segundo S. Lucas 8,16-18.
«Ninguém acende uma candeia para a cobrir com um vaso ou para a esconder debaixo da cama; mas coloca-a no candelabro, para que vejam a luz aqueles que entram. Porque não há coisa oculta que não venha a manifestar-se, nem escondida que não se saiba e venha à luz. Vede, pois, como ouvis, porque àquele que tiver, ser-lhe-á dado; mas àquele que não tiver, ser-lhe-á tirado mesmo o que julga possuir.» 

sábado, 18 de setembro de 2010

Pense positivo

Jerry era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.

Quando alguém lhe perguntava como estava, ele respondia: “se eu estivesse melhor teria que ser gêmeo”.

Ele era um gerente único, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pela sua atitude. Ele era um motivador nato. Se um empregado estava tendo um dia ruim, Jerry estava lá, lhe dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com o seu estilo que um dia fui ate ele e perguntei: “você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como você faz isso?”

Ele me respondeu: “a cada manha ao acordar eu digo pra mim mesmo, Jerry, você tem duas escolhas hoje. Você pode escolher ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, eu posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém vem reclamar, eu posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida. Eu escolho o lado positivo da vida."

“Certo, mas não é fácil”, argumentei.

“É fácil”, disse-me Jerry. “A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação é uma escolha. Você escolhe como reagir a situações. 

Você escolhe como as pessoas afetarão seu humor. Você escolhe sempre. É a sua escolha de como viver sua vida”.

Eu pensei sobre o que Jerry disse. Abri meu próprio restaurante. Como o tempo perdi o contato com Jerry, mas sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Jerry fez algo que nunca se deve fazer em um restaurante, ele deixou a porta de serviço aberta uma manha e foi rendido por assaltantes. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo desfez a combinação do segredo do cofre. Os ladrões entraram em pânico e atiraram. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado a um hospital. Depois de dezoito horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de bala alojados em seu corpo.

Eu encontrei Jerry mais ou menos seis meses após o acidente. Quando lehe perguntei como estava ele respondeu: “se eu estivesse melhor, seria gêmeo. Quer ver minhas cicatrizes? ”

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. “A primeira coisa que pensei, foi que deveria ter trancado a porta. Então deitado no chão, eu lembrei que tinha duas escolhas. Eu poderia viver ou morrer. Escolhi viver”.

“Você não estava com medo?”, perguntei.

“Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu iria ficar bem. Mas quando eu entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus olhos lia – esse aí já era – sabia que tinha que fazer algo”.

“O que você fez?”, perguntei.

“Bem, havia uma enfermeira que me fazia muitas perguntas. Ela me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi que sim. Todos pararam para ouvir a resposta... Tomei fôlego e gritei: Sou alérgico a balas”.

Entre suas risadas eu lhes disse: “Eu estou escolhendo viver, operem-me como a um ser vivo, não morto”.

Jerry sobreviveu graças ao bom Deus, a perícia dos médicos, mas também graças a sua atitude. Afinal de contas, atitude é tudo.

O mais importante de tudo isso é como disse o nosso amigo Jerry, é que nós escolhamos aprender alguma coisa com esse texto, ou seja, ter sempre uma atitude positiva nas nossas vidas.

Tenha sempre em mente que nada que acontece conosco é por simples acaso.

 É uma forma de aprendermos, de aperfeiçoarmos um dos nossos lados, as nossas virtudes e fraquezas, de crescermos e nos tornar seres humanos melhores.

Pense positivo. Haja positivamente! É dificil? Pense: existe coisa mais maravilhosa que um largo sorriso e um verdadeiro bom dia pela manhã?

Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.

Como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola: «Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na. Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade. Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na. Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!» Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola. Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros fala-se-lhes em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.» «O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando. Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação. A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto. E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.» 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?

Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado no Reader's Digest (Seleções)

Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.

De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi à resposta.

Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.

Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.

Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.

Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. Só consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.

Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?

Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.

Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.

À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.

No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.

Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a história condensada da Terra -- os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.

Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tacto as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.

Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial.
Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.

À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.

Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.

Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.

Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.

Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.

Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.

Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.

À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.

Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes.

Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual.

Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.

Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.

Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso. 

Evangelho segundo S. Lucas 8,1-3.

Em seguida, Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a Boa-Nova do Reino de Deus. Acompanhavam-no os Doze e algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios; Joana, mulher de Cuza, administrador de Herodes; Susana e muitas outras, que os serviam com os seus bens.