segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Mundial de Combate ao Diabetes: saiba como o exercício pode ajudar

O Diabetes é uma das doenças associadas à obesidade e é causada de duas maneiras: pela alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas (diabetes tipo 1 ou insulino dependente) ou por uma resistência do organismo à ação desse hormônio (diabetes tipo 2 ou insulino resistente).

Sinais e sintomas

  • Muita sede;
  • Vontade de urinar diversas vezes;
  • Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
  • Fome exagerada;
  • Visão embaçada;
  • Infecções repetidas na pele ou mucosas;
  • Machucados que demoram a cicatrizar;
  • Fadiga (cansaço inexplicável);
  • Dores nas pernas por causa da má circulação.
Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade.
Efeitos do exercício nos indivíduos com Diabetes tipo 1
O exercício tem a capacidade de promover a hipoglicemia que pode durar de horas até dias após o término dos mesmo. Essa é uma resposta metabólica normal, mas que dependendo do estado do indivíduo no momento da prática (em condições de deficiência ou excesso de insulina)  pode  melhorar ou não o controle da glicemia. Por essa razão há controvérsias na prescrição de exercícios para pessoas com Diabetes tipo 1. O que se tem certeza é da importância do monitoramento constante da glicemia que irá derterminar as estratégias que deverão ser adotadas para promover o ajuste dos valores permitindo a participação segura no programa de exercícios.
Efeitos do exercício nos indivíduos com Diabetes tipo 2
No tipo 2 dificilmente o exercício gera hipo ou hiperglicemia e por isso é altamente recomendado. A prática frequente de exercícios estimula a produção de insulina, aumenta a sensibilidade celular à insulina, aumenta a capacidade de captação de glicose pelo músculo.
Cuidados na prescrição de exercícios para diabéticos
  • Controle da frequência cardíaca, pois há maior risco de desenvolver doenças coronarianas, além de poder apresentar valores alterados devido à neuropatia
  • Monitorar a glicose antes, durante e depois do exercício.
  • Ficar atento aos sinais de hipoglecemia – tremores, nervosismo (ansiedade), suor excessivo e dores de cabeça.
  • Atenção aos pés, principalmente nos casos conhecidos de neuropatia periférica
  • Evitar o exercício com glicose acima de 300mg/dl
  • Evitar o exercício durante os picos de insulina
  • Evitar exercícios de alta intensidade e alto impacto em indivíduos com neuropatia e retinopatia
Frequência: 5 à 7 dias por semana
Duração: 20 à 60 minutos
Intensidade:
  • Diabetes Tipo I: 40% ~ 85% VO2 Reserva ou FC Reserva / 55% ~ 90% FC máxima
  • Diabetes Tipo II: 40%~ 70% VO2 Reserva ou FC Reserva / 55% ~ 80% FC máx.
Modalidade: exercício aeróbio e treino de resistência muscular.
Mais informação sobre diabetes consulte a SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes

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