A OLIMPÍADA QUE NUNCA ACABA: Para essas mães há algo que brilha mais que ouro

A olimpíada do Rio de Janeiro chegou ao fim, mas há uma olimpíada que nunca acaba, sua competição acontece todos os dias, de janeiro a janeiro, para milhões de mães que têm filho com necessidades especiais.

foto: (eficienciaespecial.blogspot.com.br)

Refiro-me também aos pais guerreiros, mas falo especificamente da ‘mãe atleta brasileira’, aquela que enfrenta a mais difícil das modalidades que é a superação de inúmeros obstáculos diante da omissão do poder público e do preconceito à quem tem alguma limitação física ou cognitiva.

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Para cuidar ao mesmo tempo do lar, da família, dela mesma e, sobretudo, de quem tem seus limites impostos por alguma deficiência, é preciso disputar um triathlon constante de muita resistência física e emocional.

foto: (Katherine Coutinho / G1)

Essas mães batem recorde diariamente por alcançarem o mais alto grau de dificuldade ao darem tudo de si por quem amam, sobrepondo qualquer duelo. Por essa razão elas estão sempre no lugar mais alto do pódio da vida, onde só elas conseguem enxergar algo que brilha mais do que a medalha de ouro, que são os olhos afetivos de sua prole quando brilham de agradecimento.

foto: (Karolina Cordeiro/Arquivo Pessoal/G1)

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Um atleta para ser bem sucedido é preciso fazer renúncia e ter muita dedicação. As mães de filhos com necessidades especiais tem isso e muito mais, o que as fazem obter o maior dos prêmios: O amor incondicional.

foto: (Valquir Aureliano)

A todos e a todas que mantém irrestritamente em seu coração a chama do amor acesa, que resplandece muito mais do que a chama da pira olímpica, eu manifesto a minha mais profunda admiração.

Estaremos sempre juntos em quaisquer das categorias especiais: Autismo, Síndrome de Down, Portadores de Câncer, Deficiência Sensorial ou Física, etc.

Aproveito a oportunidade para lembrar que teremos a partir do dia 7 de setembro os jogos paralímpicos, no qual veremos muitos exemplos de quem estará competindo graças também ao apoio da ‘atleta mãe’ e a grande técnica da solidariedade que nunca abandona os seus.