terça-feira, 17 de agosto de 2010

É razoável pensar nisso

A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer.

É amparo destinado aos obstáculos.

A serenidade não é jardim para os seus dias dourados.

É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.

A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis.

É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.

A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem.

É porta valiosa para que você demonstre boa vontade,
ante os companheiros menos evoluídos.

A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio.

É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.

A confiança não é um néctar para as suas noites de prata.

É refugio certo para as ocasiões de tormenta.

O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil.
É manancial de forças para os seus dias de luta.

A resistência não é adorno verbalista.

É sustento de sua fé.

A esperança não é genuflexório de simples contemplação.

É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.

A virtude não é flor ornamental. 

É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar
e engrandecer no momento oportuno.

Evangelho segundo S. Mateus 19,23-30.

Jesus disse, então, aos discípulos: «Em verdade vos digo que dificilmente um rico entrará no Reino do Céu. Repito-vos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino do Céu.» Ao ouvir isto, os discípulos ficaram estupefactos e disseram: «Então, quem pode salvar-se?» Fixando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus tudo é possível.» Tomando a palavra, Pedro disse-lhe: «Nós deixámos tudo e seguimos-te. Qual será a nossa recompensa?» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade vos digo: No dia da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do Homem se sentar no seu trono de glória, vós, que me seguistes, haveis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá por herança a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos, e muitos dos últimos serão os primeiros.» 

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