terça-feira, 10 de novembro de 2009

Evangelho e mensagem do dia 10/11/2009


Evangelho segundo S. Lucas 17,7-10.

Qual de vós, tendo um servo a lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: 'Vem cá depressa e senta-te à mesa'? Não lhe dirá antes: 'Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás tu'? Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? Assim, também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’.


Mensagem

Dino era um menino cuja família era extremamente pobre.
Nas festividades do Natal ele não ganhou nenhum presente, mas costumava olhar nas vitrines das lojas tudo aquilo que outros meninos de sua idade costumavam receber e isso lhe trazia grande excitação.
Logo no início do ano ele foi atropelado por um carro e levado a um hospital.
Uma das enfermeiras, levou-lhe alguns brinquedos para que ficasse um pouco mais alegre. Ao tocá-los, com grande regozijo ele exclamou: "Não existe nenhum vidro entre mim e os brinquedos!"
Muitas vezes não podemos tomar posse de tantas bênçãos que Deus tem nos oferecido porque ainda existe um vidro de separação entre nós e o Senhor.
Esse vidro pode ser motivado por rebeldia, desobediência, indiferença às coisas celestiais, etc. É o vidro do pecado.
Quando deixamos que nossos interesses pessoais, o desamor, a cobiça, a avareza e tantos outras atitudes pequenas tomem lugar em nosso coração, acabamos construindo um vidro que não permite que cheguemos à presença de Deus, mas ao abrir mão de tudo isso em favor do amor, da fé, da esperança e certeza de que apenas em Cristo podemos alcançar a verdadeira felicidade, então todos os vidros são quebrados e a nossa ligação com o Pai se torna real e verdadeira.

Se ainda existe um vidro separando você do Senhor Jesus, quebre-o agora e deixe o Senhor ocupar o lugar que lhe pertence!

Um comentário:

  1. «Somos servos inúteis»

    Não vos inquieteis, procurando a causa dos grandes problemas da humanidade; contentai-vos em fazer o que puderdes pela sua resolução, ajudando aqueles que precisam. Há quem me diga que, praticando a caridade com os outros, libertamos o Estado das suas responsabilidades para com os pobres e os necessitados. É coisa que não me preocupa porque, em geral, os Estados não dão amor. Por mim, faço tudo o que posso; quanto ao resto, não me compete.

    Deus foi tão bom connosco! Trabalhar no amor é sempre uma maneira de nos aproximarmos Dele. Reparai no que Cristo fez durante a Sua vida na terra: passou fazendo o bem (Act 10, 38). Eu recordo às minhas irmãs que Ele passou os três anos da Sua vida pública a cuidar dos doentes, dos leprosos, das crianças e de muitos outros. É exactamente isso que nós fazemos, pregando o Evangelho com os actos.

    Consideramos que servir os outros é um privilégio e procuramos fazê-lo, a cada instante, com todo o nosso coração. Sabemos perfeitamente que os nossos actos são uma gota de água no oceano, mas sem eles faltaria essa gota.

    Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
    Um caminho simples

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